Você já ouviu falar em Rebranding?
16 Abr, 2024
Conheça aqui 3 situações em que vale a pena investir na estratégia. E mais: o case de rebranding de uma famosa marca internacional.
É muito provável que você já tenha lido ou até mesmo desenvolvido alguma estratégia de branding para sua empresa. Recentemente lançamos aqui no blog uma matéria sobre o assunto onde explicamos o conceito, seus objetivos, ferramentas, dicas de como trabalhar o Branded Content e propusemos um exercício para os leitores.

Você pode acessar o post aqui:
Branding: o que é, dicas e como trabalhar a gestão da sua marca
Muito além de apresentar os atributos da marca, é preciso gerar conexão e engajar a audiência.
Mas e sobre Rebranding? Você conhece o conceito?
Segundo definição do The Economic Times, “rebranding é o processo de mudança da imagem corporativa de uma organização”. Em resumo, seu objetivo é claro: as estratégias de rebranding devem apresentar um novo posicionamento para o negócio. Esse reposicionamento pode envolver a mudança de identidade visual ou pode ser ainda mais profundo, sugerindo modificação na visão e no nome da empresa.
Uma coisa é certa: o rebranding deve ser muito bem estudado, planejado e baseado em dados. A escolha do momento também é fundamental.
Abordamos abaixo TRÊS situações em que as estratégias de rebranding devem ser consideradas:

1. Quando os valores da marca não fazem mais sentido na dinâmica atual
Empresas com muitos anos de mercado devem fazer revisões no seu planejamento estratégico e realizar pesquisas que avaliem a percepção do público com relação à marca. Quando a empresa e o seu posicionamento estão desalinhados, é necessário rever as estratégias. Diversas cervejarias, que até alguns anos atrás veiculavam propagandas com temáticas machistas, fizeram rebranding. A Skol foi uma delas. Com o projeto “Repôster”, a marca reconstruiu anúncios do passado através do trabalho de seis ilustradoras.

2. Quando é preciso fazer gestão de crise
Quando há uma crise de imagem ou uma crise financeira na empresa, as estratégias de rebranding muitas vezes se fazem necessárias para que não haja mais prejuízos à sua reputação. Levando em consideração que as pessoas estão buscando uma alimentação mais saudável e a repercussão negativa gerada pelo lançamento do documentário “Super Size Me” em 2004, o McDonald’s optou pelo reposicionamento de marca, dos ambientes, a criação de uma nova linha de identidade visual e um menu incluindo opções de frutas e saladas.

3. Quando a marca quer mudar de nicho (ou de público)
Informações sobre o nicho a ser trabalhado e o público a ser impactado fazem toda a diferença nas estratégias da empresa. Com o rebranding é possível criar uma audiência qualificada e que esteja interessada por essa “nova empresa”. A Havaianas, por exemplo, fez o reposicionamento de marca para que a imagem dos seus produtos fosse mais valorizada e assim, pudesse conquistar novos públicos. Para isso, a partir de 1994 a marca apostou na linha de sandálias ‘Top’ com 40 opções de cores, preços mais elevados e comerciais protagonizados por celebridades.
Case de rebranding mundial: Abercrombie & Fitch
Se você viveu a adolescência nos anos 90/2000, muito provavelmente se lembra da marca de roupas americana Abercrombie & Fitch. As peças eram objetos de desejo dos jovens no Brasil e em diversas partes do mundo.
A marca ficou mundialmente famosa pelas estratégias de marketing que envolviam música alta, luzes baixas e um time de vendedores/modelos com ‘barrigas de tanquinho’ na porta das lojas. Mas não eram apenas os colaboradores que deviam ter corpos esculturais - os tamanhos das peças eram pequenos, desenvolvidos apenas para pessoas magras.
O objetivo da marca, segundo o próprio presidente da Abercrombie na época, era atrair apenas um público bonito, magro e atraente.
Com o passar dos anos, a marca foi perdendo público, ganhando haters e processos por conta do seu marketing duvidoso e contratação discriminatória. Por isso, em 2017 a marca deu início ao seu processo de rebranding, com um novo conceito de loja e experiência de compra física mais intimista e acessível.
Em 2022, aproveitando o boom das mídias sociais, a marca segue suas estratégias de rebranding, agora envolvendo o TikTok. A ideia é fazer uso do aplicativo para criar um ambiente de pertencimento para todos, através do investimento em vídeos que mostrem o lifestyle de pessoas de diferentes corpos e habilidades - de comediantes a influenciadores e chefs.
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