Assistir a um vídeo de 20 minutos no YouTube, sobre um assunto do seu interesse, parece cansativo? Se você faz parte da geração Z, provavelmente sua resposta foi sim... 

O bom uso do tempo passou a ser essencial na internet. O conteúdo em vídeo precisa chamar a atenção, despertar o interesse e ser eficiente, tudo isso em pouco tempo. Segundo especialistas em Neuromarketing, o comportamento favorito das pessoas enquanto navegam nas redes sociais não é curtir fotos e nem “stalkear” a vida alheia, as pessoas gostam mesmo é de “rolar o dedo” no feed.

Muito além das dancinhas

Os vídeos de curta duração não são exclusividade das redes sociais, mas é um fato que elas ajudaram a popularizar o formato. 

Com o boom do TikTok, outras empresas passaram a explorar o formato dos vídeos curtos. A começar pelo seu grande concorrente, o Instagram. A plataforma lançou o “Reels” para conquistar o público e se autointitulou uma rede social de vídeos. Os algoritmos, inclusive, passaram a priorizar esse tipo de conteúdo: os vídeos no Instagram recebem taxas de engajamento 49% mais altas. 

Mas, além de atender os desejos e a velocidade de consumo da geração Z, as redes também saem ganhando: os vídeos garantem mais tempo na tela e mais envolvimento dos criadores de conteúdo com as mídias. Sem contar o fato de que eles são um formato mais completo quando comparados com textos e fotos estáticas – os vídeos conseguem criar uma conexão mais profunda com o público, transmitem emoções, movimentos, tom da voz, permitem o uso de músicas em alta e são imersivos. 

Seguindo essa mesma ideia, o YouTube também não quis ficar para trás e lançou o “Shorts”. Se a plataforma já era especializada em vídeos, por que não surfar na onda dos pequenos conteúdos audiovisuais? 

De olho na popularidade dos vídeos de pequena duração, o Google vem trabalhando para exibir esse formato com frequência nos seus resultados de pesquisa. Afinal, vídeos curtos são mais divertidos e perspicazes. Você prefere a leitura de um longo manual ou assistir a um tutorial para aprender a mexer em um novo equipamento que comprou? Segundo Danielle Marshak, Google Product Manager, são considerados vídeos curtos aqueles com menos de cinco minutos de duração e gravados na vertical. 

A premissa do “Menos é Mais” no Video Ads

A produção dos anúncios em vídeo é uma ótima alternativa para marcas que buscam modernizar sua estratégia de marketing digital. Mas criar uma publicidade em vídeo não significa que você precise de um roteiro longo, uma produção complexa ou um cenário elaborado. 

Os consumidores gostam de vídeos que entretêm e informam em pouco tempo. 15 ou 30 segundos são extremamente eficientes para comunicar os seus objetivos de campanha. E quando falamos de consumo via dispositivos móveis, essa questão torna-se ainda mais evidente. Um exemplo: os anúncios em vídeo para mobile já representam 50% da receita de publicidade do Facebook.

Números (bastante) relevantes sobre os anúncios em vídeo na internet

Cerca de 60% do tráfego da internet gira em torno do vídeo. Mas a expectativa é que, até o final deste ano, os vídeos representem mais de 82% de todo o tráfego da web.

A Colormatics desenvolveu uma pesquisa aprofundada para entender porque os vídeos curtos são tão valiosos e por que as empresas devem surfar nessa onda o mais rápido possível.

Segundo o estudo, o aumento do consumo de vídeo no entretenimento levou as pessoas a esperarem mais produções audiovisuais na publicidade. 54% das pessoas querem que as marcas criem vídeos ao invés de outro tipo de conteúdo e 72% das pessoas preferem vídeo ao invés de texto para aprender sobre um novo produto ou serviço. 

Mas vale a pena se atentar ao tempo: 68% dos participantes da pesquisa disseram que ficariam felizes em assistir a um vídeo de negócios se ele durar menos de 1 minuto. 

As receitas de publicidade do Youtube atingiram mais de 15 bilhões de dólares em 2019, contra cerca de 3,5 bilhões em 2018. Cabe ressaltar que grande parte dos anúncios mais populares têm entre seis e 20 segundos de duração e 66% dos video ads da plataforma têm menos de 30 segundos. 

Dicas igualmente curtas, mas eficientes:

1. Objetivo do anúncio: tenha uma estratégia bem definida e abuse da criatividade. Seus video ads não devem explicar as características dos seus produtos ou serviços. Preocupe-se em chamar a atenção do seu cliente e fazer com que ele se interesse pela transformação que sua marca é capaz de gerar;
2. Isca: os três primeiros segundos do seu video ads são os mais importantes. Aumente a curiosidade inicial e “prenda” sua audiência na tela;
3. Foco no cliente: investir em uma super produção não é garantia de sucesso nos vídeos. Para que sua estratégia funcione, você precisa conhecer os canais que o seu cliente consome e a linguagem que ele utiliza. É importante gerar conexão entre sua marca e o seu público, nesses poucos segundos. 

Conte com a Central Comm para explorar as possibilidades da publicidade em vídeo e alavancar os seus negócios. Trabalhamos com vídeo ads em diversas plataformas e formatos, incluindo a SuperHeroes, maior rede de vídeos multitela, e a Pluto TV, um novo modelo de streaming sem assinaturas que já é sucesso nos EUA, através da ViacomCBS. Fale com nosso time de especialistas AQUI.

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